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Brasilândia terá 120 dias para regularizar atendimento de pacientes e transferências para outros municípios

Entrada dos pacientes será controlada por classificação de risco e quando houver necessidade de transferência ela será feita diretamente ao município apto a lidar com o caso

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O município de Brasilândia de Minas terá o prazo de quatro meses para regularizar a classificação de risco de pacientes. A medida é necessária para melhorar os atendimentos de saúde tanto em Brasilândia quanto em João Pinheiro, por vezes sobrecarregada com pacientes de ambos os municípios. Por ser antigo distrito de João Pinheiro, Brasilândia ainda dependeria bastante da cidade vizinha.

“Está sendo construído alinhamento do acesso dos pacientes graves de Brasilândia em que estará previsto como eles chegarão ao atendimento de média complexidade, em João Pinheiro, ou a um atendimento mais complexo em Patos ou Uberlândia, por exemplo. Queremos organizar a entrada do paciente e dos casos que deverão ser enviados diretamente para outros destinos”, explica Maria José, coordenadora de Regulação.

Segundo ela, a regulamentação já deveria ter ocorrido, mas é razoável compreender que Brasilândia ainda precisa de um tempo para adaptar suas estruturas e alterar seus protocolos. “Não tem como ser em menos de 120 dias. João Pinheiro está sobrecarregada, com dificuldade de atender até mesmo os próprios munícipes, mas a gente não pode ser irresponsável de querer cortar esse atendimento de urgência e emergência de uma vez. Para não causar transtornos e não colocar a vida de pacientes em risco”, avalia Maria José.

Para a coordenadora, esse “alinhamento de comunicação” será bastante útil para diminuir desassistências para os pacientes de Brasilândia e também tumultos ao hospital de João Pinheiro. “Entretanto, não posso prometer que não vão existir os vazios assistenciais da nossa região. Com os ajustes, acreditamos que a maioria dos problemas deixarão de acontecer e os pacientes terão atendimento mais oportuno. Mas por nossa região Noroeste ser a mais desassistida do Estado, com grandes distâncias e poucos serviços, estaria mentindo se dissesse que nenhum problema acontecerá mais”.

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