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Denúncia sobre uso indevido de carro da Câmara termina em pizza: vereadores arquivam denúncia contra Geraldinho

Seis vereadores votaram pelo arquivamento e venceram os outros cinco que votaram pelo andamento da denúncia e da investigação

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Os vereadores da Câmara Municipal de João Pinheiro decidiram por arquivar a denúncia pelo uso indevido do carro oficial por parte do presidente afastado, Geraldo Porto. A decisão, tomada no início da noite desta segunda-feira (11), acabou literalmente em pizza. Isso porque ao final da sessão chegaram duas pizzas e dois litros de refrigerante ao local, encomendados anonimamente.

Votaram a favor do arquivamento da denúncia os vereadores Lucio Flávio Trajano, Elcio Barbeiro, Netinho do PA, Ramon, Juarezinho e Alexandre da Farmácia. Segundo eles, o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado junto à Promotoria de Justiça no último dia 8 de março já seria suficiente para elucidar o caso.

O instrumento, utilizado para promover a adequação de condutas tidas como irregulares pela Legislação ou contrárias ao interesse público, selou o afastamento de Geraldo Porto das decisões políticas da Casa – agora sob responsabilidade do vice, Erivaldo Emílio. Todavia, Geraldinho segue como responsável administrativo.

Já os vereadores Pedro Gil, Luizinho, Afonso Oliveira, Pastor Lindomar e Renato Politno votaram pelo prosseguimento da denúncia, que daria início a uma investigação paralela à do Ministério Público. Mas foram derrotados pelos colegas.

Relembre o caso

Uma denúncia feita à Promotoria de Justiça em meados de fevereiro, embasada com filmagens e fotografias, revelou que o então presidente da Câmara, Geraldo Porto, usou o carro oficial para comprar cervejas em um supermercado e, posteriormente, para ir ao clube Praia Park no último dia 3 de fevereiro. Foi essa representação que culminou no TAC firmado no último dia 8.

Outras denúncia que chegou à Câmara, agora arquivada, também relata que ele teria usado o mesmo veículo para ir à festa na casa de um ex-vereador junto a outros funcionários da Casa de Leis.

No início, o então presidente da Câmara negou as acusações. Em pronunciamento no Legislativo, no dia 1º de março, ele afirmou que nunca roubou ou onerou o município. Entretanto, ao firmar o TAC o vereador reconheceu que usou indevidamente o veículo.

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