InícioBrasilAlvo pinheirense entra na lista de mega operação interestadual "Quem Viver Verá"

Alvo pinheirense entra na lista de mega operação interestadual “Quem Viver Verá”

Há mandados em Ibiá, João Pinheiro, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, São Gotardo e Uberlândia. Além de MG, Operação 'Quem viver verá' é realizada em sete estados e no DF

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João Pinheiro integra lista de cidades mineiras incluídas na operação “Quem Viver Verá”, além de diversas outras espalhadas por sete estados e DF. Segundo informações, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão em solo pinheirense.

Batizada de “Quem viver verá”, a operação é uma força-tarefa que envolve as Receitas Estaduais e Federal, o Ministério Público e as polícias Civil e Militar. Além de Minas Gerais, mandados também são cumpridos no Distrito Federal e nos estados da Bahia, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Ao todo, são cumpridos 109 mandados de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário e de comunicação, sendo 73 em Minas. Nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG, são 23 alvos:

  • Ibiá – 5 alvos
  • João Pinheiro – 1 alvo
  • Paracatu – 6 alvos
  • Patos de Minas – 8 alvos
  • Patrocínio – 1 alvo
  • São Gotardo – 1 alvo
  • Uberlândia – 1 alvo

Segundo o superintendente-adjunto da Receita Federal em Minas Gerais, Orlando Soares dos Santos, o foco são os corretores que fazem a ligação entre o produtor rural e os cerealistas que são os beneficiários finais do esquema.

“Nestes mandados de busca e apreensão, estamos colhendo documentação que comprove a prática desses crimes com a intenção de, depois, perseguirmos na esfera criminal os autores dessas práticas danosas ao equilíbrio a arrecadação federal e estadual. É claro que, à medida que a gente for apurando esses ilícitos, vamos identificar corretamente as pessoas e novos mandados deverão ser solicitados à Justiça, inclusive, mandados de prisão”, comentou.

O esquema

De acordo com o MPMG, a operação é a terceira fase de um trabalho iniciado em 2017, quando foi identificado um grande polo de estabelecimentos de fachada criados para a emissão de notas fiscais frias, de grãos, no Noroeste de Minas Gerais. A primeira fase foi focada nas empresas e, a segunda, nos produtores rurais.

O Ministério Público identificou, a partir da operação, que corretores de grãos faziam parte de um esquema de sonegação tributária juntamente com o corretores que são os principais incentivadores de empresas que emitem notas frias.

Em parceria com produtores, os corretores são os protagonistas que fomentam a proliferação de empresas noteiras. Os corretores são os responsáveis pelas negociações com os produtores rurais, com as indústrias que compravam os grãos e remunerava as empresas que emitem as notas frias.

A estimativa é que a fraude nos fiscos tenha tido uma movimentação de R$ 1 bilhão, por ano, em notas frias.

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Poliana Couto Mendes Silva Coelho
4 anos atrás

Quem era o alvo podia postar na matéria para nós consumidores saber

gustavo
4 anos atrás

BRASIL quando e pobre tem nome foto quando e rico nao pode nen ter inicias de nome

maria
4 anos atrás
Resposta para  gustavo

verdade , pq não coloca o nome do suspeito ai

Pé de cana
4 anos atrás

Mais um,……