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Terceira morte suspeita por dengue hemorrágica gera embate entre Executivo e Legislativo em Brasilândia

Vereador diz que prefeitura subnotifica casos, mas prefeito diz que responsabilidade é do governo

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A morte de Andreia Barbosa Faria, ocorrida no final da semana passada por suspeita de dengue hemorrágica, está acirrando os ânimos entre a Prefeitura e a Câmara Municipal de Brasilândia.

O vereador Antônio Henrique diz que a Prefeitura está subnotificando os casos, de maneira a mostrar para a população que não há um surto da doença na cidade.

Já o prefeito Mardem Júnior afirma que estão sendo feitos mutirões frequentemente. “Temos uma equipe de combate à dengue permanente. Quando entrei em 2013 tínhamos epidemia com mais de 600 casos de dengue. Aí troquei toda a equipe e de lá pra cá passamos cinco anos sem ter dengue. Neste ano choveu muito e a população ‘relaxou’ um pouco porque passou muito tempo sem ter e aí acabou aumentando”, comentou o prefeito.

Sobre a acusação de estar escondendo os números, já que a população percebe muito mais ocorrências do que as que constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, o prefeito disse que a diferença se dá por conta de um processo burocrático.

Segundo ele, o diagnóstico do médico não vale por si só. É necessária avaliação pelo laboratório do governo do Estado, gerido pela Funed [Fundação Ezequiel Dias], em Uberaba. “A gente sabe que tem muito mais, mas não é que a gente não queira lançar”, explica.

Para ajudar a conter a dengue na cidade, a Prefeitura enviou na última semana um Projeto de Lei para protestar o CPF dos proprietários de lotes que forem encontrados sujos. Também estabelece uma multa de R$ 500.

Vítima

Irmão de Andreia, Geraldo Barbosa Brandão disse que está se sentindo muito constrangido pelo diagnóstico médico que foi feito. “A negligência foi muita”, relatou.

Brandão ainda cobrou postura mais firme das autoridades para solucionar o problema. “Pediria ao prefeito para dar as melhores providências para outra família não passar a mesma dor que estamos passando”, finaliza.

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